Inocência perdida
Há que falta me faz...
As marcas de alegria do sorrir da inocência
As lágrimas de temor da mais pura infância
Dos meus amigos a companhia
Dos meus pais a tolerância
Há que falta me faz...
O medo que eu tinha de dormir no escuro
As brincadeiras sapecas, de pular os muros
as fulgas à tarde, quando minha mãe dormia
as brigas com meu primo e dos carões de minha tia.
Os deveres de casa, que eu nunca fazia.
Os programas da Globo e toda sua magia
TV colosso, Xuxa e toda essa fantasia!
Há que falta me faz...
Brincar até tarde e esquecer de comer,
De não saber o que eu era, mais o que ia ser.
De achar chato ser criança e querer logo crescer!
Da vontade que eu tinha de quebrar a TV
Pra que aquela magia, eu pudesse viver
Pra que tudo que via, eu pudesse ter
E tudo que eu quisesse, eu pudesse ser!!!
Hoje em dia quando a ligo
Quero logo desligar
Pois aquilo que vejo, não consigo acreditar!
Que um pai a sua filha seja capaz de matar
E o fruto da sua vida de uma janela jogar.
Há que falta me faz...
A minha doce e querida inocência perdida
Pelo tempo que logo teimou em passar
A tristeza do amargo fel de entender a vida
E a eterna vontade de no mundo acreditar.
(Anderson Neves)
Há que falta me faz...
As marcas de alegria do sorrir da inocência
As lágrimas de temor da mais pura infância
Dos meus amigos a companhia
Dos meus pais a tolerância
Há que falta me faz...
O medo que eu tinha de dormir no escuro
As brincadeiras sapecas, de pular os muros
as fulgas à tarde, quando minha mãe dormia
as brigas com meu primo e dos carões de minha tia.
Os deveres de casa, que eu nunca fazia.
Os programas da Globo e toda sua magia
TV colosso, Xuxa e toda essa fantasia!
Há que falta me faz...
Brincar até tarde e esquecer de comer,
De não saber o que eu era, mais o que ia ser.
De achar chato ser criança e querer logo crescer!
Da vontade que eu tinha de quebrar a TV
Pra que aquela magia, eu pudesse viver
Pra que tudo que via, eu pudesse ter
E tudo que eu quisesse, eu pudesse ser!!!
Hoje em dia quando a ligo
Quero logo desligar
Pois aquilo que vejo, não consigo acreditar!
Que um pai a sua filha seja capaz de matar
E o fruto da sua vida de uma janela jogar.
Há que falta me faz...
A minha doce e querida inocência perdida
Pelo tempo que logo teimou em passar
A tristeza do amargo fel de entender a vida
E a eterna vontade de no mundo acreditar.
(Anderson Neves)
Nossa que linda sua poesia! parabéns vc escreve com a alma!
ResponderExcluirLindoooo